Entrevista com Renata Eisenmann na Revista Farmacêutica

por | mar 26, 2021 | Bem-Estar

Os cuidados com a saúde precisam ser integrados: cada especialista tem um olhar diferente sobre a mente e o corpo. Juntos, ajudam a proporcionar um cuidado mais abrangente, atento e humano desde a prevenção até o tratamento de um paciente.

Isso é algo que vem se transformando ao longo dos anos, observando cada vez mais o valor do trabalho com equipes interdisciplinares, em diversos âmbitos.

Esse é o tema central do bate-papo comigo para a edição nº 138 da Revista Farmacêutica, publicada pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, ao lado de outras duas profissionais talentosas.

Uma delas é a Dra. Diva Leonor Monteiro, médica especialista em Clínica Médica, com atuação nas áreas clínicas em pronto-socorro, UTI, enfermaria e ambulatório, e a outra profissional é a Dra. Heide Demura Leal, especialista em Oncologia e mestre em Ciências da Saúde.

Esse trabalho em equipe é essencial justamente pela conexão entre as áreas, reunindo diferentes conhecimentos para um atendimento personalizado. No meu dia a dia, aplico meu repertório, adquirido em anos de estudo de antroposofia e nutrição, e agora com os estudos em farmácia. Cada uma dessas frentes compõe meu instrumental de trabalho, me proporcionando uma visão única, abrangente e holística para com meus pacientes.

Trabalho do farmacêutico é essencial

Esse é outro fator central da nossa conversa: o trabalho do farmacêutico e a importância que ele exerce nos cuidados com a saúde. Isso porque conhece, como ninguém, as propriedades e características dos medicamentos e seu desempenho em cada organismo, algo essencial:

“A importância do farmacêutico no cuidado e recuperação do paciente fundamentalmente passa pela segurança que esse profissional pode nos oferecer enquanto conduta, seja ela medicamentosa ou nos suplementos usados num paciente mais complicado e polimedicado. É ele quem tem o conhecimento do processo da substância”, citei na ocasião.

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A participação dos farmacêuticos em casos de pacientes polimedicados com sobrecarga do sistema orgânico geral é imprescindível para auxiliar a regular a terapia medicamentosa, definindo a melhor estratégia para seguir.

“Vi muitos pacientes piorarem com sintomas e sinais que não eram esperados para aquela doença e, hoje, depois de toda a visão que tive de treinamento com os farmacêuticos, sei que pode ser uma doença causada pelo medicamento. O sintoma não esperado pode vir de uma interação medicamentosa, de efeitos adversos, de toxicidade ou de inibição de alguns medicamentos por conta do metabolismo.”, disse a Dra. Diva Leonor Monteiro.

Entrevista-Renata-Eisenmann

Minha experiência profissional e pessoal

Como comentei acima, não só entendo a essencialidade do trabalho do farmacêutico como uso as técnicas nos meus atendimentos, pois sou graduanda em Farmácia pelo Centro Universitário São Camilo. Isso me permite um olhar mais atento para os alimentos, mergulhando nos processos das substâncias.

Assim, a farmácia atua como um fundamento importante possibilitando ter mais assertividade nas condutas de pacientes dependentes de medicamentos.

Tudo isso sempre pautado pela antroposofia, que me fornece todas as ferramentas para entender a biografia de cada paciente, seus hábitos, costumes, características e particularidades. Foi na nutrição antroposófica que consegui unir todos os meus aprendizados e colocá-los em prática.

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